segunda-feira, 1 de março de 2010

Moço, vamos medir...


"Foi em resposta a este «convite» que arrancámos, algures no dia 26 de Setembro, para uma dupla tarefa: primeiro, era necessário saber-se em que ponto estavam os ‘hot-spots’ do EDV Digital, que tinham suscitado algumas críticas; depois, era necessário andar de rodinha em punho e fita métrica à mão, a medir distâncias entre edifícios camarários, para instalarmos fibra óptica.
Já alguns dias tinham passado, depois da «aterragem» algures pelos Paços do Concelho, mas acho que foi nesta altura que, efectivamente, senti não me podia ter calhado melhor companheiro de equipa. Descobrimos que, afinal, não havia ‘hotspot’ na Secundária porque, durante as férias, tinham desligado a luz. Fizemos, também, um levantamento dos locais onde a cobertura de sinal era mais forte. Elaborámos um relatório dos mais bonitos que eu já vi. Mais tarde vieram pedir-nos esse trabalho para utilizarem numa monografia e tudo…
Paralelamente a isso, fomos andando de rodinha em punho por aí. Rimo-nos várias vezes, fizemos alguns malabarismos, e acabámos por chegar à soma de 7000 metros. Estava dado o «pontapé de saída» para a obra da fibra óptica nos edifícios municipais. Há muitas questões no ar acerca da utilidade ou pertinência desta obra. A mim, que pouco percebo do assunto, parece-me que, juntamente com algumas soluções informáticas que se estão a implementar, vai simplificar muito os procedimentos administrativos. Pode haver melhor que isso? Entretanto queixam-se por causa de alguns rasgos de algumas dezenas de centímetros em algumas ruas. Talvez mais tarde isso seja compensado com um serviço melhor aos munícipes. Parece-me uma troca justa.
Entretanto, o projecto EDV Digital vai terminando algumas das suas actividades. Pode ter passado ao lado de muita gente, mas para nós, que o conhecemos melhor por dentro, vai sempre parecer que mais alguma coisa podia ter sido implementada. Houve associações que, pela primeira vez, tiveram um computador. Houve jovens que, pela primeira vez, no meio das montanhas ou na sua escola «distante» souberam o que era a internet. Houve menos jovens que puderam aprender a contactar com os seus parentes que estão no estrangeiro. Houve várias notícias que chegaram à comunicação social regional e local que, de outra forma, talvez não tivessem chegado. Houve uma tentativa de aproximar as pessoas das tecnologias, e o poder local dos munícipes, através das tecnologias. E eu tive o privilégio de trabalhar com uma das pessoas mais competentes e companheiras que conheço. Que mais posso querer? "


MOÇO, VAMOS MEDIR... . A minha agenda. Arouca, 2007. Disponível em: http://aroucaonline.com/blogs/aminhaagenda/2007/05/31/26-de-setembro-%c2%abmoco-vamos-medir%c2%bb/ Acesso em: 1 de Março 2010.


Quando assim se escreve o que me resta dizer? Apenas obrigado por tudo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fibra óptica

Após alguns meses de estudo de uma tecnologia da qual teria algum conhecimento teórico, eis que surge a obra tão esperada que permite ao município uma gestão mais eficiente dos seus serviços. Esta obra que fazia parte do sub-projecto do EDV Digital “Infra-estruturas de Banda Larga” que teve como principal objectivo a interligação de muitos serviços municipais numa rede WAN, foi o maior desafio com que me tinha deparado em termos profissionais. Do desconhecimento quase total à obra utilizando tecnologia de ponta, foi um pequeno passo para o Município de Arouca, um grande passo para mim. Foi com enorme satisfação que projectei, acompanhei, fiscalizei, aprendi, criei amizades no decorrer deste projecto. A fibra óptica que agora qualquer operador de telecomunicações anuncia como sendo normal entrar em sua casa, há alguns anos atrás não era de todo uma tecnologia tão vulgar. Neste facto é que incidia a dificuldade na escolha do parceiro para este projecto, haveria a necessidade de “escolher” um parceiro que nos desse garantias de um serviço executado de forma irrepreensível. Felizmente encontrei esse parceiro “MECI”. Desde a aberturas de valas, rossos, colocação de tubagem, criação de câmaras de visita, passagem de cabo, à instalação de terminais em cada um dos edifícios a interligar, este trabalho foi sempre executado com profissionalismo, e no estrito respeito pelas normas técnicas especificadas.




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Domótica da Legrand


O conceito de domótica já aqui foi abordado neste blog. Existem dezenas de marcas proprietárias de um sistema de domótica, existe ainda um protocolo europeu EIB/KNX do qual existem mais de uma centena de fabricantes de componentes que se regem pelas regras do referido protocolo.
Dessas dezenas de marcas com sistemas proprietários, vou neste artigo, referir o sistema da Legrand. O In One By Legrand, é um sistema de domótica que possui uma serie de componentes de fácil instalação e sobretudo de muito fácil programação. Um custo reduzido comparado com muitos dos seus concorrentes, são também um dos pontos fortes desta tecnológica.
Este sistema pensado sobretudo para o mercado doméstico, permite um controlo que vai desde a iluminação, aquecimento, controlo de acessos, criação de cenários, etc.
É um sistema pensado para instalações de raiz, mas que poderá com a mesma facilidade ser instalado numa habitação já construída uma vez que existe esta solução utilizando rádio frequência.


Visitem http://www.legrand.pt

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ecomuseu tecnológico


13 e 14 de Fevereiro, temperaturas negativas, e gente que sabe receber. Ingredientes para um fim-de-semana excelente. O destino foi o norte do país, uma terra que de nome conhecia, mas que estava longe de imaginar as agradáveis surpresas que essa terra me proporcionou. A visita ao Ecomuseu foi apenas um dos momentos altos da nossa estadia. Um museu que não teria nada que me surpreendesse, uma vez que aquilo que lá existe são coisas relacionadas com a terra e com as gentes, que para uma pessoa criada no campo como eu não será de todo uma grande novidade. Mas aliado à maneira criativa com que expõe as coisas, a tecnologia dispersa por todo o museu, com imensos conteúdos didácticos e informativos, tornam este, num dos melhores museus que já tive a oportunidade de explorar. Visitem Montalegre, e acreditem que não darão o tempo por mal empregue.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

FarmVille


As redes sociais proliferam no mundo virtual, as pessoas deixam as relações pessoais para privilegiar as relações virtuais. HI5, FACEBOOK, TWITTER, ORKUT, são alguns exemplos das chamadas redes sociais, que levam milhares de portugueses a refugiarem-se na sua Internet para passarem muito do seu tempo livre. Desde a colocação de fotografias e comentários à conversa entre os participantes, estas redes sociais estão cheias de pequenas delicias que prendem os seus utilizadores, a “mais recente” será a FarmVille. Segundo consegui perceber trata-se de uma quinta virtual onde se poderá fazer quase tudo o que se faz, ou fazia, numa quinta de agricultores, com uma pequena diferença, é que o trabalho de agricultor na realidade será bem mais duro do que o que acontece na FarmVille. Consigo perceber pelo menos uma vantagem em tudo isto, é que se um dia, pelo evoluir da crise, as pessoas se virem obrigadas a terem de semear para comer, um vasto número de portugueses estão formados, talvez por uma “Nova Oportunidade” em agricultores.:)