"Foi em resposta a este «convite» que arrancámos, algures no dia 26 de Setembro, para uma dupla tarefa: primeiro, era necessário saber-se em que ponto estavam os ‘hot-spots’ do EDV Digital, que tinham suscitado algumas críticas; depois, era necessário andar de rodinha em punho e fita métrica à mão, a medir distâncias entre edifícios camarários, para instalarmos fibra óptica.
Já alguns dias tinham passado, depois da «aterragem» algures pelos Paços do Concelho, mas acho que foi nesta altura que, efectivamente, senti não me podia ter calhado melhor companheiro de equipa. Descobrimos que, afinal, não havia ‘hotspot’ na Secundária porque, durante as férias, tinham desligado a luz. Fizemos, também, um levantamento dos locais onde a cobertura de sinal era mais forte. Elaborámos um relatório dos mais bonitos que eu já vi. Mais tarde vieram pedir-nos esse trabalho para utilizarem numa monografia e tudo…
Paralelamente a isso, fomos andando de rodinha em punho por aí. Rimo-nos várias vezes, fizemos alguns malabarismos, e acabámos por chegar à soma de 7000 metros. Estava dado o «pontapé de saída» para a obra da fibra óptica nos edifícios municipais. Há muitas questões no ar acerca da utilidade ou pertinência desta obra. A mim, que pouco percebo do assunto, parece-me que, juntamente com algumas soluções informáticas que se estão a implementar, vai simplificar muito os procedimentos administrativos. Pode haver melhor que isso? Entretanto queixam-se por causa de alguns rasgos de algumas dezenas de centímetros em algumas ruas. Talvez mais tarde isso seja compensado com um serviço melhor aos munícipes. Parece-me uma troca justa.
Entretanto, o projecto EDV Digital vai terminando algumas das suas actividades. Pode ter passado ao lado de muita gente, mas para nós, que o conhecemos melhor por dentro, vai sempre parecer que mais alguma coisa podia ter sido implementada. Houve associações que, pela primeira vez, tiveram um computador. Houve jovens que, pela primeira vez, no meio das montanhas ou na sua escola «distante» souberam o que era a internet. Houve menos jovens que puderam aprender a contactar com os seus parentes que estão no estrangeiro. Houve várias notícias que chegaram à comunicação social regional e local que, de outra forma, talvez não tivessem chegado. Houve uma tentativa de aproximar as pessoas das tecnologias, e o poder local dos munícipes, através das tecnologias. E eu tive o privilégio de trabalhar com uma das pessoas mais competentes e companheiras que conheço. Que mais posso querer? "
Já alguns dias tinham passado, depois da «aterragem» algures pelos Paços do Concelho, mas acho que foi nesta altura que, efectivamente, senti não me podia ter calhado melhor companheiro de equipa. Descobrimos que, afinal, não havia ‘hotspot’ na Secundária porque, durante as férias, tinham desligado a luz. Fizemos, também, um levantamento dos locais onde a cobertura de sinal era mais forte. Elaborámos um relatório dos mais bonitos que eu já vi. Mais tarde vieram pedir-nos esse trabalho para utilizarem numa monografia e tudo…
Paralelamente a isso, fomos andando de rodinha em punho por aí. Rimo-nos várias vezes, fizemos alguns malabarismos, e acabámos por chegar à soma de 7000 metros. Estava dado o «pontapé de saída» para a obra da fibra óptica nos edifícios municipais. Há muitas questões no ar acerca da utilidade ou pertinência desta obra. A mim, que pouco percebo do assunto, parece-me que, juntamente com algumas soluções informáticas que se estão a implementar, vai simplificar muito os procedimentos administrativos. Pode haver melhor que isso? Entretanto queixam-se por causa de alguns rasgos de algumas dezenas de centímetros em algumas ruas. Talvez mais tarde isso seja compensado com um serviço melhor aos munícipes. Parece-me uma troca justa.
Entretanto, o projecto EDV Digital vai terminando algumas das suas actividades. Pode ter passado ao lado de muita gente, mas para nós, que o conhecemos melhor por dentro, vai sempre parecer que mais alguma coisa podia ter sido implementada. Houve associações que, pela primeira vez, tiveram um computador. Houve jovens que, pela primeira vez, no meio das montanhas ou na sua escola «distante» souberam o que era a internet. Houve menos jovens que puderam aprender a contactar com os seus parentes que estão no estrangeiro. Houve várias notícias que chegaram à comunicação social regional e local que, de outra forma, talvez não tivessem chegado. Houve uma tentativa de aproximar as pessoas das tecnologias, e o poder local dos munícipes, através das tecnologias. E eu tive o privilégio de trabalhar com uma das pessoas mais competentes e companheiras que conheço. Que mais posso querer? "
MOÇO, VAMOS MEDIR... . A minha agenda. Arouca, 2007. Disponível em: http://aroucaonline.com/blogs/aminhaagenda/2007/05/31/26-de-setembro-%c2%abmoco-vamos-medir%c2%bb/ Acesso em: 1 de Março 2010.
Quando assim se escreve o que me resta dizer? Apenas obrigado por tudo.